Cerca de 50 novas espécies de animais, plantas e outros seres vivos são descobertas, em média, todos os dias. E a maioria são insectos e aracnídeos, segundo um relatório de uma instituição científica norte-americana.
Serem “descobertas” não é o mesmo que dizer que as novas espécies nunca tinham sido antes vistas. Muitas serão conhecidas e até utilizadas por populações locais, mas nunca terão sido identificadas e nomeadas como seres de facto diferentes dos que já existem, de acordo com a notação criada no século XVIII pelo botânico e zoólogo sueco Carlos Lineu. Ou então eram sub-espécies que, a dada altura, passaram a ser consideradas espécies distintas.
Em 2009, os invertebrados representaram 72% das novas descobertas a nível global. No outro extremo, depois das plantas, fungos e micróbios, estão os vertebrados, com apenas 3,3%. Das 639 novas espécies descobertas nesse ano, metade (314) são peixes e cerca de um quarto (148) são anfíbios – quase todos sapos ou rãs.
Há ainda 120 novos répteis, como cobras, lagartos, iguanas, camaleões e tartarugas, e apenas 41 mamíferos, na maioria morcegos e roedores. As aves ficam por último, com apenas sete espécies novas em 2009.
O interesse dos cientistas não se fica pelos animais e plantas vivos. Pelo menos 1905 novas espécies fósseis – já extintas há um longo tempo – foram descritas em 2009.
As que existem hoje correm o risco de rapidamente se juntar a esse grupo. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, apenas 4% das espécies descritas pela ciência estão ser alvo de alguma monitorização. E, dessas, três em cada dez estão ameaçadas de extinção.
Em 2009, os invertebrados representaram 72% das novas descobertas a nível global. No outro extremo, depois das plantas, fungos e micróbios, estão os vertebrados, com apenas 3,3%. Das 639 novas espécies descobertas nesse ano, metade (314) são peixes e cerca de um quarto (148) são anfíbios – quase todos sapos ou rãs.
Há ainda 120 novos répteis, como cobras, lagartos, iguanas, camaleões e tartarugas, e apenas 41 mamíferos, na maioria morcegos e roedores. As aves ficam por último, com apenas sete espécies novas em 2009.
O interesse dos cientistas não se fica pelos animais e plantas vivos. Pelo menos 1905 novas espécies fósseis – já extintas há um longo tempo – foram descritas em 2009.
As que existem hoje correm o risco de rapidamente se juntar a esse grupo. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza, apenas 4% das espécies descritas pela ciência estão ser alvo de alguma monitorização. E, dessas, três em cada dez estão ameaçadas de extinção.
in "Público"
19-01-2012
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